CONSTRUÇÃO CIVIL DEFENDE REFORMAS PARA REANIMAR A ECONOMIA

Dirigentes do setor enxergam distensão e querem ajudar na recuperação do emprego e da renda Empresários e dirigentes da construção civil avaliam ter sido estancado o processo de deterioração da economia brasileira e defendem um avanço mais rápido na adoção de medidas que recuperem a confiança do empreendedor e melhorem o ambiente de negócios no País. “Nós estamos caminhando no fundo do poço, os sinais começam a mudar. ”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Esse é o momento de construirmos uma arrancada e reanimar a economia. A construção civil tem grande contribuição a dar, pois é um setor que responde rápido na geração de emprego e renda”. Essa a expectativa do Encontro com a Construção Civil – Unindo forças para construir o futuro do Brasil, evento em que vai reunir na capital federal dirigentes de 98 entidades, empresários e trabalhadores de todos os segmentos da construção civil (construtoras, mercado imobiliário, fabricantes de material de construção, lojistas, projetistas, arquitetos, engenheiro e outros) para demonstrar ao presidente interino Michel Temer a importância do setor para o desenvolvimento nacional e dar apoio às ações necessárias à retomada do crescimento e ao restabelecimento de um ambiente de normalidade no país. A recuperação da economia brasileira, em um ciclo sustentável, tem sido debatida por empresários e dirigentes da construção civil. A agenda proposta pelo setor inclui a aprovação de reformas estruturantes, com a modernização da Previdência e da legislação trabalhista; e a adoção de mecanismos para o melhor controle dos gastos públicos. “A criação do teto, proposta pelo governo, será de grande importância para restabelecer a confiança do investidor”, diz Martins. A construção civil também espera por medidas que levem à retomada do investimento, entre elas o aperfeiçoamento da modelagem e maior celeridade nos projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPP), de modo que mais empresas possam participar das licitações e outros segmentos sejam agregados. “Na medida em que o governo não terá recursos para investir, a iniciativa privada pode desempenhar papel importante na recuperação do investimento”, afirma o presidente da CBIC. (Fonte:CBIC)

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