Em audiência com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, na terça-feira (03/09), em Brasília, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, alertou sobre a necessidade de ampliação de valores destinados à regularização dos desembolsos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), dentro dos R$ 600 milhões liberados para a Pasta ontem (02/09) pelo Ministério da Economia. Martins também manifestou preocupação com a iminência de novos atrasos, diante da falta de previsão de novos recursos para a continuidade das obras.
Apesar de terem saído R$ 600 milhões na Portaria nº 229/2019, apenas R$ 443 milhões foram para a habitação. Na verdade, para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) são R$ 280 milhões.
A justificativa é de que dentro do Ministério havia uma série de outros pagamentos que deveriam ser feitos, com atraso de mais de 60 dias, às vezes chegando a 90 dias. “O ministro afirmou que teria um risco junto aos órgãos de controle se não priorizasse esses débitos e, por isso, não pagou na mesma proporção”, destaca Martins.
Contratação do MCMV nas faixas 1,5, 2 e 3
Ao ressaltar que o setor da construção não está convencido de que não há recursos para a contratação nas faixas 1,5, 2 e 3 do MCMV, o ministro informou que os jurídicos da Caixa e do MDR estavam reunidos naquele momento e que devem resolver o impasse ainda nesta terça-feira. “Vamos aguardar mais dois dias”, disse.
“A boa notícia é de que nós, unidos, focados, em busca do melhor para todos, conseguimos esses R$ 600 milhões. Nenhum outro setor do governo teve acesso a esse tipo de coisa”, comemora Martins.
Fonte: Agência CBIC
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