Pesquisa realizada em junho pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que o Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou um recuo de 1,1 pontos e alcançou 68 pontos em junho. Segundo a FGV, a queda vem após uma alta de 2,5 pontos nos três meses anteriores e influencia, segundo a pesquisa, a acomodação das expectativas. Em médias móveis trimestrais, o aumento foi de 0,4 ponto no mês. De acordo com a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, o otimismo setorial com os negócios nos próximos meses arrefeceu, levando à queda na confiança. “Possivelmente estamos vendo uma correção do excesso observado no mês passado. De todo modo, vale notar que os empresários continuam ainda mais confiantes do que estavam no início do ano", afirma. O Índice de Expectativas (IECST) ainda recuou três pontos e atingiu os 74,9 pontos. Ambos os quesitos que integram o índice síntese recuaram, mas o destaque foi para o otimismo com a situação dos negócios nos próximos seis meses, que variou 3,3 pontos na margem. O Índice da Situação Atual (ISACST), por sua vez, subiu 0,8 ponto, alcançando os 61,7 pontos, depois de cinco quedas consecutivas. O que mais contribuiu para esse aumento foi o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com crescimento de 3,7 pontos em relação a maio. Tal melhora foi atenuada, contudo, pela queda de 2,2 pontos do indicador da situação atual da carteira de contratos. "Outro ponto de destaque é a percepção de que a situação atual dos negócios deixou de piorar em junho. A carteira de contratos das empresas, no entanto, mantémse no patamar mais baixo já registrado pela pesquisa", observou Castelo. A pesquisa coletou informações de 700 empresas entre os dias 1º e 22 do mês.
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