O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, está negociando com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, uma alternativa para evitar a redução dos repasses de recursos prevista para o Sistema S no novo pacote de ajuste fiscal. Dirigente da maior entidade do empresariado brasileiro, Robson afirmou que uma das ideias é o Sistema S bancar algumas despesas de saúde e educação, como o Pronatec. Caso o Congresso aprove o ajuste como proposto pelo governo, Sesi e Senai em Goiás vão fechar vagas nos diversos cursos oferecidos e postos de trabalho. O público afetado serão trabalhadores na indústria e comércio e seus filhos, que participam da educação básica disponibilizada no chamado Sistema S. O governo propõe cortar 30% nos recursos previstos para o setor. Para o superintendente do Sesi e diretor regional do Senai, Paulo Vargas, os cortes serão danosos para o Estado, e por isso pretende sugerir à bancada federal de Goiás que rechace a medida. Na primeira semana de agosto, partiu da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) a nota em defesa de uma união nacional que representou um apoio do empresariado ao governo federal, num dos momentos mais críticos da crise político-econômica. Na volta do recesso do Congresso, a presidente Dilma Rousseff era acossada pelas articulações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e pela aproximação, no Senado, de cardeais do PSDB e PMDB para deslanchar o impeachment. O texto assinado pelo presidente da entidade, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira – ao lado do presidente da congênere paulista, Paulo Skaf – atendia, como ele descreve, a “um gripo de desespero” do vice-presidente da República Michel Temer e clama pela responsabilidade dos atores políticos. Com o avanço da crise e com o recurso do governo a um duro pacote de cortes nas despesas e nos investimentos, que atinge de frente o Sistema S, Eduardo Eugênio desabafa: “Vamos fechar Senai e Sesi e o efeito político será gigantesco.” (Fontes: O Estado de S. Paulo, Valor Econômico e O Hoje)
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