O presidente da Consciente Construtora e Incorporadora, Ilézio Inácio Ferreira, esclareceu durante depoimento à Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Pastas Vazias na tarde de quinta-feira (05/11) que a empresa tomou todos os cuidados nas análises e estudos que precederam o Nexus Business Shopping. Na sala de reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia, Ilézio informou que o primeiro passo da empresa foi contratar os três institutos de pesquisas mercadológicos de melhor reconhecimento nacional, que vieram a Goiânia fazer levantamentos in loco e comprovaram tanto a demanda quanto a aprovação dos goianienses a um empreendimento de tal configuração e envergadura.“Estas pesquisas também apontaram antecipadamente todos os cuidados que deveríamos ter com a cidade e a comunidade porque é de interesse do empreendedor estar seguro de que o empreendimento atentou para todos os detalhes porque isto implica em seu funcionamento e operação”, disse. Somente a partir deste indicativo a empresa realizou os estudos exigidos pela legislação, entre eles o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o Estudo de Impacto de Trânsito (EIT) - este já está pronto, embora a legislação só o solicite no final da obra.
Apesar de o empreendimento atender a todos as normas vigentes, assinaturas que fazem parte do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) vêm sendo questionadas. O diretor da Consciente disse que está acompanhando a apuração do fato, embora acredite na consistência do estudo.
“Nós esperamos e contamos que ele seja verdadeiro. Caso não seja, vamos tomar todas as medidas necessárias para resolver a questão, inclusive fazendo outro EIV se for o caso. Mas, neste momento, não podemos fazer pré-julgamentos”, disse. Ele espera que as apurações da Câmara Municipal de Goiânia e o Ministério Público elucidem a questão. Além disso, a empresa também contratou uma perícia paralela. Ilézio afirmou que contratou a Construtora Milão para elaborar o Estudo de Impacto de Vizinhança, por se tratar da empresa de maior referência no Estado à época, e coube à empresa tanto a realização do estudo quanto sua aprovação junto aos órgãos competentes, no caso, a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) – atualmente Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Semdus). O presidente da Construtora informou aos vereadores ainda que, ao tomar conhecimento dos questionamentos relacionados ao EIV, fez nova consulta à Semdus, que reafirmou a regularidade do estudo e a análise dos técnicos. Os advogados da empresa, Helder Paiva e Felipe Melazzo, que também participaram da oitiva, levantaram aspectos práticos que indicam que não faria sentido uma falsificação de assinaturas. É que, de acordo com a legislação, a assinatura não é exigida nos questionários, apenas o endereço. “Por que, então, falsificar algo que nem é exigido? Seria uma atitude inócua”, ponderou Helder.
Outro ponto questionado diz respeito à localização. Ilézio esclareceu que o Plano Diretor prevê que atividades econômicas de alto grau de impacto, em Goiânia, sejam realizadas nos Eixos de Desenvolvimento, o que é o caso. A Avenida D será um Eixo Estruturante, e a Avenida 85, um Eixo de Desenvolvimento. Na confluência entre as duas, será erguido o Nexus Shopping & Business. “O empreendimento está no melhor ponto da cidade, conforme comprovou nossos estudos e recomenda a legislação”, disse.
O relator da CEI, Geovani Antônio, confirmou que o Plano Diretor oferece todas as condições para que o empreendimento seja instalado no local. Ilézio recebeu o apoio de boa parte dos vereadores presentes, como de Paulo da Farmácia, Carlos Soares, Eudes Vigor, Mizair Lemes e Richard Nixon, especialmente em virtude da geração de emprego e renda que o empreendimento gerará para a capital.
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