Ao destacar o atual cenário do mercado imobiliário, que tem na construção civil o consumo de 40% da produção de aço nacional, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, reforçou que o setor é a locomotiva que pode puxar ou frear o desenvolvimento nacional. “Estamos em um momento difícil, mas é possível enxergar grandes oportunidades. As empresas nacionais correm riscos com a insegurança jurídica e econômica vivenciada hoje. Por isso as parcerias entre os setores público e privado são de extrema importância”, mencionou. O executivo destacou o trabalho desenvolvido pela entidade junto ao governo para mostrar a necessidade de um novo modelo de concessões e PPPs, com possibilidade de recuperar a capacidade de investimento hoje sufocada pela crise. Martins participou hoje (23/08), em Brasília, do painel “Crescimento econômico – Drivers de consumo” do 28º Congresso Aço Brasil 2017.
Durante o painel, o presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil e vice-presidente Sênior do Grupo Vallourec na América do Sul, Alexandre de Campos Lyra, defendeu ações emergenciais para o setor do Aço e o aumento de 2% para 5% do Regime especial de reintegração de valores tributários para empresas exportadoras (Reintegra). Já o diretor-executivo do Centro Brasileiro da Construção (CBCA) em Aço, Marcos Eduardo Faraco, chamou a atenção dos participantes para o mercado que há no setor da construção. Segundo ele, 40% das construções nos Estados Unidos são metálicas e, no Brasil, menos de 10%. “Nosso país está preparado, já exporta estruturas metálicas para a América do Sul e nossa indústria e engenharia são qualificadas para isso. Uma construção metálica leva 40% menos tempo para ficar pronta do que a estrutura clássica”, disse. O painel também contou com a participação do presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso.
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