Diante das notícias de que o governo federal estuda liberar mais saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para incentivar o consumo, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou, na sexta-feira (13/3), nota técnica em que manifesta sua preocupação com a medida, por entender que esta ação pode comprometer o potencial crescimento da construção civil.
“Depois de registrar retração de quase 30% no período de 2014 a 2018 e crescer 1,6% em 2019, o setor da construção projetava uma alta de 3% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, com a expectativa de gerar mais de 100 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no país. O uso de mais recursos do FGTS, principal fonte de financiamento do setor nesse momento de restrição fiscal, torna mais difícil alcançar as projeções de crescimento da construção civil”, registra o texto. Confira a íntegra da nota técnica.
Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o cenário econômico atual comprova que os recursos liberados pelo FGTS em 2019 não impulsionaram o consumo a ponto de acelerar o crescimento da economia, que foi de 1,1%.
“Muito tem sido colocado na imprensa sobre o uso do FGTS para consumo. Desde o primeiro instante, nós somos totalmente contra. Foi divulgado a todos os entes econômicos em 2019 que se fossem liberados os saques de R$ 500 por cidadão que tem conta vinculada ao Fundo de Garantia isso iria estimular a economia. Entretanto, no 3º trimestre de 2019, o PIB foi de 0,7%, já acrescido do consumo das famílias, e de 0,5% no 4º trimestre de 2019. Ou seja, as pessoas sacaram e a atividade diminuiu. Em compensação, no setor da construção civil faltou dinheiro do FGTS para financiar a contratação. Faltando dinheiro para contratação, naturalmente diminuiu o PIB do setor. E o que aconteceu? O PIB nacional não atingiu aquilo que se pretendia conseguir”, destacou Martins, em vídeo divulgado nas redes sociais da CBIC.
Fonte: Agência CBIC
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