Confirma a direção da Caixa Econômica Federal que o valor da prestação da primeira faixa do Minha Casa, Minha Vida, que concentra as famílias de menor renda, na terceira fase do programa será reajustado. A presidente Miriam Belchior comentou, ao fazer a defesa do reajuste: "Toda vez que muda de fase tem mudança de regra. Estamos discutindo ainda várias coisas. No que se refere ao valor da prestação, ela não tem reajuste desde 2009, quando o programa foi lançado. O salário mínimo subiu. A renda das pessoas subiu. O valor dos imóveis também subiu. Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel. O subsídio (pago pelo governo) continua o mesmo. Estou só fazendo isso. Não tem uma penalização". Questionada para quanto subirá o valor da prestação, a presidente disse que isso ainda está em discussão. "Quando tiver fechado, a gente vai anunciar", acrescentou. Pelas regras anteriores, na primeira faixa do Minha Casa, Minha Vida, a prestação do imóvel era de 5% da renda, com valor mínimo de R$ 25. O limite anterior de renda, para se enquadrar na primeira faixa do programa, era de R$ 1.600, mas, na terceira fase do programa, que começou neste ano, o limite de renda subiu para R$ 1.800. Em setembro do ano passado, o governo propôs que as prestações da primeira faixa do programa, para quem ganha até R$ 800 por mês, avançassem para R$ 80. Para famílias com renda entre R$ 800 e R$ 1.200, ainda segundo o governo, o valor corresponderia a 10% da renda e, para renda de R$ 1.200 a R$ 1.600, a família pagaria 15%; e para salários de R$ 1.600 a R$ 1.800, a prestação seria de 20% da renda. As contratações das faixas 2 e 3, para quem tem renda mais alta, já começaram na semana passada na Caixa, mas na primeira faixa do programa, além da nova faixa (conhecida como 1,5) para trabalhadores com renda menor e que conta com pagamento maior de subsídios por parte do governo federal, ainda não tiveram início. O Ministério das Cidades, por sua vez, informou que "possivelmente” no final de janeiro as definições ocorram, para poder iniciar as contratações nas faixas 1 e 1,5 em fevereiro". (Fonte: Portal G1)
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