O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 3,1 pontos, entre maio e junho de 2018, ficando em 79,3 pontos, o menor nível desde novembro de 2017, quando o índice atingiu 78,6 pontos. Os dados, divulgados nesta terça-feira (26/06), são da Sondagem da Construção, da Fundação Getulio Vargas (FGV). “O empresário, que vinha demonstrando relativo otimismo com a possibilidade de retomada da atividade no curto prazo, foi contaminado pela deterioração do cenário doméstico. A reversão das expectativas atingiu todos os segmentos”, ressalta a coordenadora de Projetos da Construção da Fundação Getulio Vargas/Instituto Brasileiro de Economia (FGV/Ibre), Ana Maria Castelo.
De acordo com a FGV/Ibre, a queda do ICST é resultado da piora das expectativas de curto prazo do empresariado. Pela sondagem, o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 6,5 pontos, a maior queda da série histórica, iniciada em julho de 2010, retrocedendo para 88,3 pontos, menor nível desde agosto/2017 (87,8 pontos). Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) se manteve relativamente estável em junho, ao variar 0,3 ponto, passando de 70,5 em maio para 70,8 pontos, em junho. Pela sondagem, o indicador que sustentou o resultado positivo do ISA-CST foi o que mede a situação dos negócios no momento, com aumento de 0,6 ponto, para 73,3 pontos.
Nesse período, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor da construção avançou 0,9 ponto percentual, alcançando 65,6%, maior nível desde janeiro (66,2%). Os indicadores desagregados para mão de obra e máquinas e equipamentos também acompanharam esta evolução ascendente, com altas de 0,8 e 0,7 ponto percentual, respectivamente.
Consultados sobre o impacto da greve dos caminhoneiros no setor, em maio deste ano, 64,0% dos empresários indicaram que seus negócios foram atingidos, já que os insumos não chegaram à obra, provocando atrasos no cronograma.
Clique aqui para acessar a íntegra da Sondagem da Construção – índice de Confiança da Construção realizada entre os dias 4 e 21 de junho, junto a 662 empresas do setor.
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