Numa assembleia geral de boa representatividade, reunida na manhã desta quarta-feira na sede da entidade, a Ademi ouviu dos associados conceitos variados sobre a crise conjuntural que se abate sobre o negócio imobiliário no País e tirou a conclusão de que é preciso manter as atividades, preferentemente numa clima de união na categoria, para que os desafios sejam superados e as atividades reencaixadas num prisma de realizações. Ao abrir os trabalhos, o presidente da Ademi, Renato de Sousa Correia, passou pelas variáveis do mercado, analisando do impacto da alta dos juros nos negócios e chegando às restrições nos financiamentos. E posicionou que, diante da situação, os lançamentos têm que ser adequados à demanda do mercado. Mas com uma referência positiva: apesar de tudo, a demanda está mantida, conforme ainda atestou, em análise recente, o economista Ricardo Amorim. As fontes de financiamento foram esmiuçadas, para análise e reorientação dos negócios de cada empresa. No mais, é acompanhar o desdobramento da situação, para ver os rumos do funding do setor, desde que a escassez dos recursos da poupança estimulou a busca de outras alternativas, de modo especial o FGTS. E foi dada como praticamente descartada a liberação do compulsório da poupança para alimentar o financiamento imobiliário. Duas preocupações específicas neste novo cenário: a qualificação dos corretores e o controle dos estoques de produtos, hoje colocado num patamar bem acima do ideal.
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