Na área residencial em Goiânia, novos empreendimentos de alto padrão investem pesadamente na instalação de grupos geradores para evitar os percalços da interrupção de energia elétrica e para levar mais qualidade aos moradores. Uma das novidades apresentadas pela City Soluções Urbanas é a instalação de equipamentos para abastecer todo o prédio, incluindo os apartamentos, e não apenas as áreas comuns do edifício. Para atender a demanda de todos os apartamentos residenciais, com unidades consumidoras individualizadas, foram investidos R$ 500 mil na realização de projeto e aquisição de equipamento de maior potência ? R$ 200 mil a mais. Os dois empreendimentos que oferecem o serviço mais abrangente são da linha Vogue, situados no Setor Bueno (Praça T-25) e Setor Oeste (próximo à Praça do Sol), com apartamentos de 360 metros quadrados e custo de R$ 2,4 milhões. As obras serão iniciadas em 2015, com previsão de entrega em 2017 e 2018. ?Mesmo sem chuvas, tivemos episódios em que o Setor Bueno passou oito horas sem energia. Como um cliente morando no 30º andar de um prédio de altíssimo padrão não tem uma solução para ir e vir quando acaba a energia no bairro? Por isso, decidimos investir nesse diferencial, para dar mais conforto e evitar prejuízos para os moradores?, afirma o diretor da City, João Gabriel Tomé Oliveira. Ele ressalta que, sem poder confiar na energia fornecida no Estado, a empresa também precisa investir em geradores nas obras e, por isso, aluga os equipamentos. Cada vez mais calejados pelos prejuízos e transtornos causados pelas constantes quedas de energia em Goiás, empresas e consumidores de várias partes do Estado aumentaram a demanda por grupos geradores como fonte alternativa de energia elétrica. Nas empresas que fornecem o produto, o incremento nas vendas do início do ano até agora foi de 15% a 20%, ante igual período de 2013. Não é difícil comprovar as situações que motivam a busca crescente por grupos geradores. Basta observar os números apresentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o funcionamento da Celg. De janeiro a setembro deste ano, o tempo de duração das interrupções de luz em Goiás cresceu mais de 10%. Em média, foram 3,11 horas sem energia a cada mês este ano, contra 2,8 horas em 2013. (Fonte: O Popular/Lídia Borges)
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