Alívio nos preços indicam primeiro sinal de melhora da economia no bolso dos brasileiros
A inflação em janeiro recuou para 0,38%, a menor taxa para o mês em 23 anos, informou ontem o IBGE. Com esse resultado, em 12 meses, a inflação oficial do País, o IPCA, desacelerou para 5,3%, contra os 6,29% registrados no mês anterior. O alívio nos preços aparece, assim, como o primeiro sinal de melhora da economia a ser sentido pelas famílias brasileiras após dois anos de recessão. Com a inflação contida, diminui a corrosão na renda dos consumidores. A taxa surpreendeu positivamente o mercado, e já há quem aposte em uma inflação inferior ao centro da meta perseguida pelo governo, que é de 4,5% para 2017. Com isso, cresce a expectativa de um corte maior e mais acelerado da taxa básica de juros (Selic), hoje em 13% ao ano. Pelo menos no campo da inflação, estamos vendo algum sinal positivo, que, em um primeiro momento, será revertido em juros mais baixos e freio na corrosão da renda. Num segundo momento, vai baratear o crédito a consumidores e empresas, gerando demanda, investimentos e emprego, o que, consequentemente, vai fazer a renda real aumentar, aliviando o orçamento das famílias — pontua Maria Andreia Parente Lameiras, economista do Ipea. Nos últimos dois anos, a inflação de janeiro, que historicamente é mais alta devido à pressão sazonal dos preços dos alimentos in natura, cuja produção é prejudicada pelas chuvas de verão, foi potencializada pela incidência do fenômeno climático El Niño. No ano passado, a taxa ficou em 1,27% no primeiro mês do ano. A forte desaceleração ocorrida no começo de 2017, ressalta Eulina Nunes, coordenadora de Índice de Preços do IBGE, deve-se à regularização das chuvas. A ausência do El Niño, aliada à expectativa de safra recorde de 215,3 milhões de toneladas de grãos este ano, será fundamental para manter a inflação em trajetória de queda, segundo os economistas, assim como a baixa demanda. (Fonte: O Globo)
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