De acordo com o IBGE, seis das oito atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram queda mensal no volume de vendas em abril. Essa disseminação de resultados ruins, destacou o economista sênior do Banco Besi, Flávio Serrano, compensou a alta de 1,9% sobre março nas vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, importante termômetro do varejo. "A queda generalizada dos demais segmentos foi capaz de compensar o bom desempenho dos supermercados, que aconteceu por causa da descompressão do IPCA", disse ele, lembrando que a inflação oficial em abril desacelerou a 0,71%, ficando pela primeira vez no ano abaixo de 1%, embora tenha ido a 0,74% em maio. Entre as quedas nas vendas, destacaram-se a de 12,2% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e de 5,1% em outros artigos de uso pessoal e doméstico. A receita nominal do varejo restrito avançou 0,3% sobre março e teve alta de 2,5% ante abril de 2014. Já no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, o volume de vendas recuou 0,3% em abril na comparação com março, com queda de 1,2% de materiais de construção. Embora as vendas de veículos e motos, partes e peças tenham subido 4,4% sobre março, Serrano destacou que este é um resultado pontual. "Dá para ter muito convicção de que isso será corrigido no mês que vem. É um deslocamento pontual do padrão de vendas de veículos, não é sinal de reversão", disse ele, lembrando que os números da Fenabrave, associação que representa os concessionários de veículos, mostraram queda das vendas de veículos novos em abril e maio. O setor varejista brasileiro vem refletindo a perda de força da economia, especialmente diante do aumento do desemprego, em meio à inflação alta e deterioração da confiança do consumidor. Também pesa a atual política monetária, com sucessivas elevações na taxa básica de juros - hoje em 13,75% - que acabam encarecendo o crédito aos consumidores. Com a indústria também sem perspectivas de melhora em breve, economistas projetam na pesquisa Focus do Banco Central contração econômica neste ano de 1,35%. (Fonte: Brasil Econômico)
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