Contrariando a expectativa dos consumidores, o preço dos imóveis, tanto novos como usados, não deve cair. Segundo o presidente do Secovi, Ioav Blanche, o valor do metro quadrado praticado em Goiânia já é o mais barato do Brasil e, por conta disso, não tem margem para cortes. “O que vai diminuir é a oferta, os lançamentos.” A mesma opinião tem o presidente do Creci-GO. Para ele, apenas os imóveis de alto padrão poderão diminuir um pouco o preço porque eles trabalham com uma margem de lucro maior. Segundo Oscar Hugo Guimarães, quem deve ser afetado com mais força é o setor da construção civil. “A produção pode diminuir e muita gente pode sair do mercado,” alerta. Para aqueles que pretendem investir em imóveis, é melhor esperar ou buscar alternativas, explica Rodrigo Lima, diretor superintendente da Tropical Urbanismo e Incorporação. Segundo ele, o momento não é bom para comprar, principalmente os imóveis usados. “A melhor opção é buscar imóveis vendidos diretos na construtora,” aponta. Outra opção é buscar o financiamento nos bancos privados que ainda não aumentaram as taxas de juros. Para os mais pacientes, o consórcio é uma boa alternativa, ao contrário da poupança, que atualmente está rendendo menos que a inflação. “É melhor investir em tesouro direto, que é seguro e mais rentável,” orienta Rodrigo Lima.
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