Com a economia em retração e o acesso ao crédito mais difícil, o crescente aumento no preço dos imóveis e a alta nas taxas de financiamento anunciadas pelos bancos, a procura por consórcios imobiliários deve aumentar em 2015. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), a expectativa é de que a demanda por essa linha de investimento cresça até 12%, acima dos 10% registrados em 2014. Em Goiás, um dos principais fatores que devem incentivar a busca por consórcios imobiliários é a valorização dos imóveis. Conforme pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com a Revista Exame, o metro quadrado dos imóveis usados na cidade subiu 12,7% em 2014, muito acima da inflação. A capital goiana foi a que registrou maior valorização de imóveis usados na Região Centro-Oeste, acima de Campo Grande (MS), com aumento de 10,8%, e Cuiabá (MT), com 7,1%. Esta semana, por exemplo, o Banco do Brasil (BB) anunciou aumento nas taxas de financiamento, de 9,9% ao ano mais a taxa referencial (TR) para 10,4% ao ano mais a TR. A Caixa Econômica Federal foi a primeira instituição financeira a anunciar o reajuste, ainda em abril, passando de 9,15% ao ano mais TR para 9,45% ao ano mais TR. Conforme especialistas, a tendência agora é que os bancos privados acompanhem os aumentos. Para o vice-presidente de Incorporação, Pesquisas e Estatísticas da Associação das Empresas do Mercado Imobiliários (Ademi-GO), Fernando Razuk, a alta nos juros dos financiamentos não é tão representativa, pelo menos no caso do BB. No entanto, é possível que as pessoas se assustem com a notícia e recuem na hora de solicitar a linha de crédito. “É possível que os mais conservadores procurem os consórcios para não arriscar o aumento nos juros. Mas as pessoas precisam saber que os efeitos desastrosos desse aumento são mais psicológicos que reais. O financiamento de imóveis no Brasil ainda é viável e até mesmo barato”, comentou Razuk. O presidente regional da Abac Norte Centro-Oeste, Alexandre Luis dos Santos, concorda que o aumento na demanda pelos consórcios, num primeiro momento, seja motivada pelo pânico da população. Isso porque o perfil do cliente de consórcios é diferente dos que procuram financiamentos. “Quem procura consórcios não está preocupado com uma compra imediata, mas com as taxas dos financiamentos ficando cada vez mais altas, é possível que as pessoas comecem a desconsiderar a pressa e a preferir um recurso que não tenha a adição de juros nas parcelas”, comenta. (Fonte: O Popular)
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