Num ambiente de recessão econômica e baixa confiança dos empresários, o mercado de trabalho brasileiro cortou 985,7 mil vagas com carteira assinada nos últimos 12 meses até agosto. Essa é a diferença entre as contratações e demissões de trabalhadores no período, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho. Só em agosto foram cortadas 86,5 mil vagas formais, o quinto resultado negativo consecutivo e pior para o mês desde 1995 (-116,9 mil). De quase 1 milhão de vagas cortadas em 12 meses, a indústria de transformação (-475 mil) e a construção civil (-385 mil) foram responsáveis por 88% das perdas. Todos os setores, contudo, estão no vermelho. Sob o governo Dilma Rousseff (PT), a indústria sofre com a recessão, a baixa demanda e os estoques altos. Os serviços, motor do emprego nos últimos anos, acumularam perda de 41,2 mil vagas nos 12 meses. Já o comércio cortou 43,5 mil vagas. Até julho, os setores ainda tinham saldo positivo. O pior resultado da história recente do mercado de trabalho foi em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Naquele ano, 580 mil vagas formais foram fechadas. O Brasil já perdeu quase um milhão de postos de trabalho com carteira assinada nos 12 meses até agosto e o ministro Manoel Dias (Trabalho e Emprego) admite que o País pode ultrapassar essa marca até o fim do ano. Em agosto, o Caged apontou o fechamento de 86.543 vagas. (Fontes: O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo)
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