O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, desacelerou, ao passar de variação de 1,87% em junho para 0,66% em julho. O grupo Mão de Obra puxou o resultado, ao reduzir o ritmo de alta de 3,16% para 1,10% entre os dois períodos. De acordo com a FGV, a taxa de variação do componente Mão de Obra só não foi menor devido aos efeitos dos reajustes salariais concedidos em Porto Alegre, no Distrito Federal e em São Paulo, que limitaram uma desaceleração ainda mais forte do grupo. Em junho, a expressiva variação de 3,16% foi consequência dos acordos coletivos celebrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Neste mês, o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,17%, após registrar alta de 0,47% em junho. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,15% neste mês, ante elevação de 0,53% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve alta de 0,23% em julho, após subir 0,27% em junho. Em deflação, as maiores influências de baixa do INCC-M de julho foram vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,72% para -1,09%), condutores elétricos (de 1,93% para -1,96%), cimento portland comum (de 0,23% para -0,42%), massa de concreto (de 0,00% para -0,11%) e materiais elétricos (de 1,33% para -0,11%). Mesmo com a desaceleração na margem, os reajustes salariais fizeram os gastos com mão de obra serem as principais influências de alta no índice de julho, com destaque para ajudante especializado (de 2,88% para 1,06%), servente (de 3,30% para 1,14%), pedreiro (de 3,13% para 1,17%), carpinteiro (de 3,38% para 1,18%) e eletricista (de 2,80% para 1,38%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. (Fonte: Estado de Minas)
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