Após a Caixa Econômica Federal reduzir o teto de financiamento imobiliário e aumentar a taxa de juros, o banco perdeu espaço no mercado de crédito habitacional enquanto seus concorrentes avançaram. Em junho de 2014, a Caixa detinha 76,84% do estoque de pessoa física. No mesmo mês deste ano, a participação era de 75,84% - recuo de 1,44 ponto porcentual -, segundo dados do Banco Central. A instituição informa que não houve variações de demanda. As simulações de crédito feitas por clientes se mantiveram na média de R$ 6,5 bilhões por mês desde janeiro. O volume contratado, porém, passou de R$ 60 bilhões no primeiro semestre de 2014 para R$ 51 bilhões este ano. O Banco do Brasil foi o que mais ganhou mercado nos últimos 12 meses encerrados em junho – de 6,17% para 6,9%. “Não sentimos queda na procura por financiamento. Alguns bancos reduziram sua oferta, mas nós ficamos estáveis”, diz o diretor de crédito imobiliário do BB, Hamilton Rodrigues da Silva. No Bradesco, houve uma alta nominal (sem descontar a inflação) de 6% no volume concedido entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. A projeção é chegar a 10% até dezembro. “Percebemos que o mercado caiu, mas nós continuamos num processo crescente”, afirma o diretor de empréstimos da instituição, José Carlos Gomes da Silva. Do total de crédito colocado no setor em janeiro, 6,64% foi injetado pelo Bradesco. Em agosto, o número subiu para 11,37%. O Itaú também ganhou participação. O banco lançou, no início deste mês de outubro, uma ferramenta que permite a contratação de crédito imobiliário pela internet. “Por enquanto, não deverá haver maior demanda (de financiamento por causa da tecnologia), mas queremos dar mais conveniência ao cliente”, diz Cristiane Magalhães, diretora do banco. (Fonte: Folha de S. Paulo)
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