INCORPORAR EM ÁREAS CONTAMINADAS PODE SER UM BOM NEGÓCIO

Em algumas metrópoles, a saída de grandes indústrias acabou deixando para trás grandes terrenos contaminados. Em São Paulo, por exemplo, há casos de parques industriais que ocupavam de 3 mil a 100 mil metros quadrados, em regiões bem localizadas, e que, por isso mesmo, acabaram virando alvo do mercado imobiliário. Para subsidiar empresas com conhecimentos específicos para a tomada de decisão de empreender – ou não – nessas áreas, a Universidade Seconci realizará curso de 17 de outubro a 5 de novembro sobre o tema.

Nos últimos anos, a Gestão de Áreas Contaminadas (GAC) foi normatizada por atos dos mais diversos órgãos de controle, legislação estadual, municipal e normas federais. Em alguns estados existe, inclusive, incentivo para ações dessa natureza. O setor imobiliário, com base nesse conjunto de regras, é, hoje, o principal agente descontaminador de terras.

Isso se dá pelo o fato de o custo de aquisição desses terrenos ser descontado do valor da compra, o que, eventualmente, pode ser um bom negócio para a incorporadora. Chegar a esse cálculo, contudo, exige conhecimento adequado de GAC, principalmente quando o proprietário do imóvel não possui as condições necessárias para atender a legislação ambiental.

Entender o processo de GAC confere uma vantagem competitiva, pois permite incorporar em terrenos grandes, bem localizados e que podem ser negociados a um preço menor em função da situação ambiental. Casos típicos de terrenos muito bem localizados são postos de combustíveis, que representam mais de 70% do total de áreas contaminadas do Estado de São Paulo, por exemplo. Inclusive, a descontaminação em postos, por tratar-se de compostos conhecidos e com diversas técnicas disponíveis, normalmente apresentam custos menores do que em áreas industriais.

Voltado a incorporadores, engenheiros, arquitetos, advogados e gestores de empresas de consultoria, o curso pode ser feito por transmissão simultânea de qualquer lugar do País.

Mais informações no link: http://bit.ly/2kAPdAI

Fonte: Agência CBIC

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