O governo se reúne hoje, 10, com empresários da construção e movimentos sociais de moradia popular para detalhar algumas condições da terceira fase do Minha Casa Minha Vida. No entanto, as contratações da nova etapa de um dos programas vitrines de Dilma Rousseff só devem começar em 2016. Para as famílias mais pobres, provavelmente no fim do ano que vem. Em vez de um anúncio oficial, como prometido pela presidente na conta do Twitter, Dilma e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, vão discutir os novos parâmetros com o empresariado e grupos como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Segundo interlocutores da presidente, lançar uma nova etapa de um programa com gasto bilionário não passaria um bom sinal para o mercado no momento em que o governo tenta cobrir o rombo deficitário do orçamento de 2016. Entre as novidades estará o reajuste que o governo dará ao valor máximo dos imóveis por região. Atualmente, o teto financiado é de R$ 190 mil no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio. Nas demais cidades, o limite varia de R$ 90 mil a R$ 170 mil. Os empresários pedem que o valor máximo passe a ser de R$ 235 mil nas grandes cidades. O último reajuste no teto dos preços ocorreu em 2012. Outra mudança é a criação da Faixa 1 FGTS, para beneficiar famílias com renda mensal de R$ 1,2 mil a R$ 2,4 mil. Elas poderão comprometer até 27,5% da renda familiar com o financiamento da casa própria. Os novos parâmetros devem ser instituídos por meio de Medida Provisória, mas o governo não se comprometeu a enviá-la de imediato para o Congresso. (Fonte: O Estado de S. Paulo)
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