Esta é a manchete da edição desta quarta-feira, 11, do Valor Econômico. Segundo o jornal, a retirada líquida de R$ 9,3 bilhões das cadernetas de poupança nos dois primeiros meses do ano acendeu uma luz de alerta no crédito imobiliário. “A sangria aumentou uma preocupação com a qual já se deparam alguns dos grandes bancos: a escassez de recursos para empréstimos habitacionais.” No site O Pequeno Investidor, o especialista em mercado Fábio Almeida comenta esta nova conjuntura: “Uma das principais fontes da Caixa Econômica para financiar a compra de imóveis é a poupança. O empregado que aplica seu dinheirinho na poupança, na verdade, é um dos grandes propulsores do boom imobiliário pelo qual o País está passando. Ele aplica o dinheiro, recebe pouco mais do que 0,5% ao mês e a Caixa Econômica financia imóveis para outras pessoas, recebendo os juros do financiamento. Mas a fonte está secando: o dinheiro da poupança deverá ser suficiente para sustentar financiamentos imobiliários por apenas mais três anos, segundo Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal. Será esse o primeiro ato da diminuição de crédito que provavelmente levará a uma progressiva redução do preço dos imóveis? Ou o governo tentará sustentar o crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos, injetando dinheiro no setor? Só o tempo dirá…”
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