O 3º Seminário do Fórum de Desenvolvimento Urbano e Construção Sustentável, realizado recentemente pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em São Paulo, sobre o tema “Financiamento para tornar as edificações sustentáveis”, teve como objetivo articular entidades públicas e privadas para a criação e implantação de medidas que auxiliem na diminuição dos impactos ambientais gerados pelas construções civis a curto e longo prazo, produzindo melhorias que repercutam em escala nacional.
Para o presidente do Sinduscon-SP, a grave crise que o País vive não pode servir de retrocesso nos grandes avanços que o setor conquistou na construção sustentável. Segundo Ferraz Neto, tecnologia, métodos construtivos e capacitação evoluíram e agora o setor precisa de incentivos financeiros com a finalidade de trazer as práticas sustentáveis para a área residencial. Outro ponto importante que precisa ser considerado são os edifícios em retrofit, que podem ser modernizados e dotados de eficiência energética e uso racional de água, concluiu o presidente. Sobre a importância do retrofit, o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Humbert Gebara, destacou que em todo o Estado de São Paulo a entidade estima que existam entre 55 mil a 60 mil prédios com necessidade de retrofit. Segundo Gebara, a produção de um empreendimento sustentável pode ter um custo de 2% a 8% superior em relação ao projeto convencional, mas ainda existe uma parcela considerável que não está disposta a pagar mais. “É indispensável a existência de linhas de crédito que permitam as empresas fazer o que é certo.” Na mesma linha, o vice-presidente Administrativo e Financeiro do Sinduscon-SP, Francisco Vasconcellos, destacou ser necessário avançar neste tema, abrindo mais as linhas de crédito e buscando viabilizar os financiamentos para os condomínios já construídos. Segundo ele, o governo estadual estuda a implementação de um programa de incentivos à troca de bacias sanitárias fabricadas e instaladas antes da nova tecnologia que racionaliza o consumo de água das mesmas. Também informou que há estudos técnicos para a criação de uma norma sobre água de reuso. (Fonte: CBIC Hoje, com informações do Construmail 2083)
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