A confiança da indústria da construção é a maior em cinco anos. Pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria, CNI, demonstra sinais de recuperação do setor e na geração de novos empregos.
Em setembro, a utilização da capacidade de operação atingiu 62% do indicador de condição financeira da indústria da construção, o melhor resultado desde dezembro de 2014.
A pesquisa também aponta que o indicador de evolução do número de empregados registrou 47,5 pontos em setembro. 3,6 pontos acima da média e 2,4 pontos maior do que o registrado no mesmo mês de 2018.
Ieda Vasconcelos, economista da Câmara brasileira da indústria da Construção, aponta que os empresários estão mais seguros para fazer investimentos.
“Isso faz com que os empresários da construção se mantenham otimistas em relação ao seu nível de atividades, ao lançamento de novos empreendimentos, à compra de insumos e matérias primas e também em relação à maior geração de empregos”.
A economista, porém, alerta que estes números podem mudar caso o atraso nos pagamentos do programa Minha Casa, Minha Vida continuem.
“É importante destacar que esses resultados positivos podem ser revertidos caso se mantenham o cenário de atrasos de pagamento do Minha Casa Minha Vida. Isso pode vir a gerar um desemprego muito grande no setor. E isso significa também que atraso no pagamento do programa não é só para o setor da construção, é atraso social e econômico para o país”.
Entre as dificuldades relatadas por empresários entrevistados, a carga tributária liderou as respostas com 41,1%, seguidas da insuficiência de investimentos, com 35,5%, e o excesso de burocracia, com 30,5%.
Nesta edição, 490 empresas do setor da construção participaram da pesquisa. 175 empresas de pequeno porte, 203 médias e 112 de grande porte.
Fonte: Radioagência Nacional
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