Em entrevista concedida esta semana ao jornal O Globo, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, voltou a cobrar do governo federal cumprimento dos compromissos de pagamentos devidos ao setor da construção civil. Os atrasos, mais uma vez apontados pela CBIC, ficam especialmente nas esferas do Programa Minha Casa, Minha Vida; PAC e DNIT. ?Necessitamos de previsibilidade. Não podemos ficar na insegurança atual, quando assumimos compromissos com terceiros e não temos a certeza do recebimento. Hoje, existem atrasos nos recebimentos de obras do PAC, Minha Casa Minha Vida (PMCMV), DNIT. Toda a cadeia fica afetada. Não recebemos, não pagamos nossos fornecedores e eles não pagam os seus; em especial, o atraso de folhas de pagamento?, afirmou José Carlos Martins. Na exposição do presidente da CBIC, as empresas do setor estão receosas em assumir contratos com o governo. E ele destaca: ?O setor contribui para o crescimento do País, mas quer também este comprometimento do governo?. Comenta ainda que o Programa Minha Casa, Minha Vida possui uma margem muito pequena, o que obriga as empresas a trabalharem alavancadas para terem resultados razoáveis, acrescentando que as notas fiscais foram emitidas, e com impostos devidos, que, se não forem pagos, estarão sujeitos a multas e outras penalidades. De acordo com José Carlos Martins, as construtoras estão com dificuldades para quitar a segunda parcela do 13º salário, a ser paga até este 20 de dezembro, sendo que muitas ainda nem quitaram a primeira parcela, ficando com o crédito prejudicado por conta dos atrasos. E enumera: ?DNIT e o PAC possuem medições vencidas desde outubro. Havia previsão de que os pagamentos seriam normalizados a partir do PLN 36/14, que ajustou a meta fiscal; no entanto, continuamos com os mesmos problemas.? O presidente da CBIC completa na entrevista a O Globo: ?Precisamos do mínimo de segurança para continuar trabalhando. E há um outro ponto que nos preocupa, que é o ajuste fiscal, que não pode ser feito em cima do investimento. A nova equipe econômica precisa encarar de frente o custeio da máquina pública.? (Fonte: CBIC)
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