O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse neste domingo (22) em uma transmissão ao vivo com outros empresários que a instituição financeira vai baixar juros e adiar pagamentos de parcelas de crédito imobiliário. O executivo não deu muitos detalhes ainda, mas disse que esta semana ainda serão anunciadas as medidas pela Caixa.
“Medidas importantes estão sendo anunciadas essa semana a clientes e funcionários. Faremos redução de juros, postergaremos mensalidades e prestações imobiliárias”, disse.
Na sequência, explicou que a postergação de prestações imobiliárias estará disponível por aplicativo e que as parcelas que não serão pagas agora não serão cobradas de uma vez quando a fase aguda da crise passar. Mas os valores serão incorporados proporcionalmente no saldo remanescente do cliente.
Além dos juros, a instituição também deve divulgar a postergação de pagamento de débitos de empresas e ampliação do acesso de pequenos e médios empresários a crédito para capital de giro.
“Temos a maior base de capital de todos os bancos, um volume de caixa muito forte. Vamos injetar dinheiro na economia de forma direta e indireta. Vamos dar capital de giro para intermediários que fale com as empresas pequenas e fazer de maneira muito mais eficiente. Vamos fazer isso via operações de FIDC (Fundos de Direitos Creditórios)”, disse Guimarães, sem dar detalhes também sobre o plano traçado para ajudar o pequeno empresariado.
André Street, sócio-fundador da empresa de adquirência Stone, que participou do bate-papo online, sugeriu que haja uma coordenação com as companhias de maquininhas para que elas, que têm contato direto com milhões de micro e pequenos empresários, possam ser intermediários na liberação de crédito e até abatimento via fundo perdido de dívidas (com subsídio da Caixa e do governo). Guimarães gostou da ideia e disse que passará adiante ao ministro Paulo Guedes.
“A questão das adquirentes é uma excelente ideia. Vamos fazer isso porque é uma maneira de pulverizar esse risco de crédito. Temos uma carteira de crédito de R$ 700 bilhões, mas temos zero nessa linha de crédito porque, por uma estratégia errada de outras gestões, não temos a operação de adquirência”, comentou.
Ele disse ainda que conversa com o Sebrae todos os dias para entender como o governo pode contribuir com os pequenos empresários e disse que é importante neste momento ouvir novas ideias e a sociedade para pensar nas melhores soluções.
O presidente da Caixa faz parte de um time de crise que Guedes montou para pensar em estratégias para minimizar os impactos do coronavírus – especialmente por causa da paralisação de empresas e consumidores – na economia.
“Nós queremos ajudar, nós vamos ajudar conforme a crise vai evoluindo. Além de uma crise de saúde, pode evoluir para uma crise econômica muito intensa e, se evoluir, pode ter impacto ainda maior no Brasil. O que queremos é mitigar o impacto dessa crise”, disse Guimarães.
Por uma sugestão de Steinbruch, por exemplo, o presidente da Caixa Econômica disse que vai analisar – e possivelmente consiga – estender o prazo de vigência das medidas anunciadas, especialmente a dos débitos de empresários. O que inicialmente Guimarães disse que duraria 60 dias, agora ele praticamente afirmou que durará 90 dias.
Fonte: IstoÉ
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