Maior financiadora da habitação no País, a Caixa Econômica Federal prevê cortar R$ 25 bilhões dos novos empréstimos imobiliários. O valor representa 20% dos R$ 128,8 bilhões desembolsados em 2014. Para este ano, a estimativa é de R$ 103,8 bilhões, já somando os financiamentos com os recursos da poupança e os do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Será o segundo ano seguido de recuo nos desembolsos do banco para a habitação e o mais agudo desde o início do ciclo de expansão nos financiamentos imobiliários, em 2002. Em 2013, tinham sido R$ 134, 9 bilhões. A Caixa pretendia repetir o montante de 2014, mas a forte saída de recursos da poupança a fez reconsiderar. O banco responde por cerca de um terço das perdas neste ano em depósitos da caderneta, a principal fonte de recursos para a habitação. De janeiro a abril, a poupança teve saques de R$ 29,2 bilhões, e o setor estima que o valor chegue a R$ 50 bilhões até o final do ano. Para tentar mudar a situação, bancos e construtoras pedem ao Banco Central que libere ao menos parte do depósito compulsório da poupança, que soma hoje perto de R$ 120 bilhões. O BC é contra. Na caderneta, as retirada podem bater R$ 50 bilhões. A estimativa é de Octavio de Lazari Júnior, presidente da Abecip. Segundo ele, os recursos da poupança ainda são suficientes para atender à demanda este ano na maioria dos bancos, mas em 2016 a situação se complica. (Fontes: Folha de S. Paulo e Brasil Econômico)
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