Em Brasília, segundo destaque na edição de ontem (1º/12) do Correio Braziliense, ?realizar o sonho da casa própria está mais perto da realidade do consumidor do que muitos imaginam?, mas com um alerta: ?Este bom momento não vai durar muito tempo, porque os estoques de imóveis estão sendo rapidamente absorvidos pelo mercado sem, contudo, serem repostos nas mesmas condições e velocidade.? Das 18 mil unidades que o Distrito Federal tinha em oferta nos últimos dois anos, entre prontas e na planta, restam pouco menos de 11 mil. Assim, casas e apartamentos à venda começarão a ter os preços elevados em 2015. Antes do reajuste, quem quer trocar ou comprar deve agir logo. Com entrada de 10% do valor do bem, por exemplo, é possível fechar um bom negócio em Brasília.
?A disponibilidade de produtos das construtoras confere maior poder de barganha ao comprador. Contudo, à medida em que as unidades são vendidas, essa vantagem se perde?, explica Paulo Muniz, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF). Desde o ano passado, o DF recebeu 44 lançamentos. Para 2015, estão previstos 35. Mas, se considerar o triênio anterior, de 2010 a 2012, quando foram lançados 207, o ritmo atual é bem modesto. A curto prazo, a tendência é de um avanço mais tímido dos estoques e de diminuição da variedade da oferta em razão da estagnação econômica, avalia Carlos Hiram Bentes David, presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF). ?A desaceleração não é do mercado imobiliário, mas da economia. Estamos com o menor crescimento dos últimos cinco anos, e todas as turbulências econômicas e políticas afetam os planos de investimento habitacional?, pondera. A reação dos negócios do setor foi sinalizada pelo Índice Imobiliário de Comercialização de outubro. Pela primeira vez desde maio, o indicador do Secovi-DF registrou alta, de 0,2% sobre setembro. (Fonte: Correio Braziliense)
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