BOA FASE GARANTE LIDERANÇA PARA SETOR IMOBILIÁRIO; NA BOLSA E NOS FUNDOS

O mês de outubro serviu para confirmar que este deve ser definitivamente o ano dos investimentos em ativos ligados à construção civil. No mês, o Índice Imobiliário (Imob), que concentra as ações de construtoras e shoppings, subiu 5,14%, ficando com a melhor rentabilidade entre as principais aplicações tanto de renda fixa quanto de renda variável. No ano, até outubro, o Imob se valorizou 42,43%, de longe a melhor aplicação de 2019.

Queda da taxa Selic, corte das taxas cobradas pelos bancos no financiamento imobiliário e a migração dos investidores para ativos de maior risco (leia-se ações e também fundos imobiliários) foram fatores importantes que, sem dúvida, contribuíram para a valorização das ações de construtoras, incorporadoras e shoppings.

Depois de um começo de ano um tanto quanto incerto para a economia, começaram os primeiros sinais de uma recuperação econômica, o que acerta em cheio o setor da construção civil. Nos últimos meses, várias construtoras divulgaram novos empreendimentos, lançamentos e a perspectiva de um 2020, que se não for auspicioso, no mínimo deixará pra trás os anos de queda da economia.

As últimas notícias corroboram a tese de que o pior já passou para a construção civil. Ontem, por exemplo, a Caixa divulgou mais uma queda dos juros do financiamento imobiliário, de Taxa Referencial (TR) + 7,5% ao ano para TR + 6,75% ao ano.

Na terça-feira foi divulgado também que o volume de financiamentos imobiliários com recursos da poupança somou R$ 7,59 bilhões em setembro, uma alta de 54,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Abecip, associação das instituições que atuam no setor. Na comparação com agosto, houve alta de 13,2%. O resultado é o maior volume mensal desde maio de 2015.

Não é à toa que as ações de construtoras estão no hall dos papéis com as maiores valorizações do ano. Para ficar em apenas três exemplos: as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Cyrela acumulam uma alta de 79,96% no ano, as ONs da MRV, de 45,48%, e as da Eztec, 99,68%. Não dá pra negar que todas são valorizações de cair o queixo de qualquer taxa Selic nanica de 5% ao ano.

Acompanhando a alta dos papéis de construção e do Imob, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix), que reflete uma cesta de produtos deste segmento, registra uma alta de 4,01% em outubro e de 18,73% no acumulado do ano. Vale lembrar que os fundos imobiliários investem em empreendimentos imobiliários (prédios comerciais, residenciais, fábricas, galpões, Certificados de Recebíveis Imobiliários etc) e não em ações das construtoras.

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Fonte: AbrainC

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