O metro quadrado de condomínios verticais com unidades à venda nunca ocupadas ou em construção em Goiânia, em janeiro deste ano, valorizou 16% se comparado ao mesmo período do ano passado. O valor médio do metro quadrado saltou de R$ 4.364,27 para R$ 5.062,21. A explicação para essa ascensão num ano de economia fraca está no perfil dos imóveis lançados. A maioria das unidades disponíveis está localizada na Região Sul, a mais valorizada de Goiânia. Em contrapartida, em função dos atrasos dos repasses do governo federal para o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), as obras estão atrasadas e não entraram na Pesquisa de Preço de Condomínios Verticais divulgadas ontem (16) pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás (Creci-GO). “Não teve contra-peso. É como se tivesse sido alimentado somente um prato da balança”, explica o presidente do Creci, Oscar Hugo Monteiro. Um dos pontos também levantados é que do estoque de 2.582 unidades disponíveis em Goiânia, 538 unidades são de apartamentos de quatro quartos, cujo preço médio é de R$ 6.206,15. “São apartamentos que praticamente não dependem de aprovação de financiamentos”, explica. Oscar Hugo lembra que o estoque de imóveis na capital está baixo, menos da metade do que foi vendido o ano passado. O economista Paulo Borges acredita que com o baixo volume de estoque e uma possível migração dos investimentos tradicionais para imóveis podem ter contribuído para essa valorização na casa de dois dígitos. “Vale lembrar também que Goiânia é um dos menores valores do metro quadrado da região, ou seja, ainda tem gordura para queimar”, diz. O tipo de imóvel que tem maior disponibilidade na capital é o apartamento de dois quartos, com 934 unidades, e ainda é o valor médio mais barato entre os empreendimentos apresentados - R$ 4.095,95. Segundo Oscar Hugo, essa predominância não está ligada a uma tendência de mercado, mas a dificuldade de conseguir aprovação de financiamentos por meio de bancos. Ele informa que, não raro, as certidões (prazo de 60 dias) vencem antes mesmo da liberação dos financiamentos. “A verdade é que está faltando dinheiro e, além disso, os bancos estão exigindo muito mais documentos que nos anos anteriores”, explica. Embora permaneça na primeira colocação do ranking como o mais valorizado de Goiânia, com preço médio do metro quadrado de R$ 5.989,27, o setor Marista sofreu uma queda de 2,44% do início de 2014 pra cá. Outro setor que entra na lista é o Alto da Glória, com desvalorização de 12,2%. Na avaliação de Oscar Hugo, depois um período de euforia, em que a valorização do metro quadrado no Setor Marista subiu 23% de um ano para outro, houve uma acomodação no mercado. “Agora não dá para saber se essa acomodação acabou ou se ainda terá oscilação de preços. O governo federal não sinaliza nada e o setor está sem saber o que fazer”, diz. (Fonte: O Popular)
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