No mês de outubro, o valor médio dos novos contratos de aluguel residencial registrou elevação de 0,5%, em relação ao mês anterior, na Capital de São Paulo, segundo pesquisa mensal realizada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses, porém, os aluguéis registram uma queda de 1,4%, contra uma expansão de 10,1% do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) em idêntico período.
“O aluguel vinha caindo desde junho, na comparação com o mês anterior, tendência interrompida agora em outubro. É bom lembrar que esse 0,5% representa a alta mensal mais significativa desde novembro de 2014, quando o valor do aluguel cresceu 0,6%”, informa Mark Turnbull, diretor de Locação do Secovi-SP. “Apesar disso, nossa expectativa é de que, no encerramento deste ano, a variação acumulada fique próxima de zero”, completa o dirigente.
Os imóveis que apresentaram as maiores elevações em outubro foram os de 1 dormitório, com um aumento médio de 0,9%. Os imóveis de 2 quartos registraram alta da ordem de 0,3%, enquanto as residências de 3 dormitórios sofreram aumento de 0,2%. O tipo de garantia mais utilizado no período analisado foi o fiador, responsável por 46,5% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis foi usado em 34,5% dos contratos, enquanto o seguro-fiança foi utilizado em 19% das ocorrências.
Os imóveis alugados mais rapidamente em outubro foram as casas e os sobrados, locados em um período de 17 a 42 dias. Para os apartamentos, o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo se leva até a assinatura do contrato de aluguel, indicou período de ocupação de 23 a 49 dias.
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