ADEMI-GO RECORRE DE QUEDA DE LIMINAR

A Associação das empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) vai recorrer para buscar reverter a desigualdade instituída pela Prefeitura de Goiânia. “É muito danoso vivermos numa insegurança jurídica. Precisamos restabelecer a ordem e a Justiça. Penalizar nossas empresas e permitir que as obras públicas sejam mantidas é inaceitável. As empresas investiram muito para preservar seus funcionários, adaptar suas obras cumprindo todas as normas de segurança preconizadas pelas organizações de saúde,” desabafa Roberto Elias, presidente da entidade.

Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) referentes ao estado de São Paulo, divulgados em junho, mostram que o número de infectados atingiu apenas 1,15% do total de 50 mil trabalhadores. No Brasil são mais de 2,5 milhões de trabalhadores presentes nos canteiros de obras. Com base nos dados desse relatório, o ministro Paulo Guedes citou a indústria da construção como exemplo de atividade produtiva que cumpre protocolos e tem baixo prejuízo à saúde dos trabalhadores. O Governo Federal chegou a emitir decreto colocando as obras como serviços essenciais, justamente por entender o baixo grau de contaminação.

Setor é responsável e salva vidas

A construção civil gera milhares de empregos e sustento no Estado. Quem trabalha no setor são as pessoas que mais precisam. E as empresas têm enfrentado a crise provocada pela pandemia da Covid-19 mantendo os postos de trabalho e aplicando em suas obras medidas severas de controle e desinfecção. Por ser uma atividade que não gera aglomerações e os ambientes das obras são extremamente ventilados, principalmente em obras verticais, a Ademi -GO não entende como sendo necessário envolver o setor na paralisação proposta pelo Governo do Estado.

A Ademi-GO reforçou às associadas e ao mercado imobiliário em geral as orientações para um trabalho seguro e responsável em tempo de pandemia pela Covid-19. Entre elas estão o escalonamento de horário dos trabalhadores para evitar aglomeração na chegada e evitar os horários de pico no transporte público coletivo, além da aferição de temperatura dos colaboradores na chegada e ao longo da jornada diária do trabalho, e o uso de máscaras durante toda a permanência no canteiro de obras.

Os trabalhadores pertencentes aos grupos de risco foram afastados do trabalho e são monitorados à distância. Os profissionais também são advertidos para evitar cumprimentos sem abraços ou apertos de mão e, a todo momento, lavar as mãos e fazer uso do álcool em gel. As refeições, realizadas em grupos pequenos e com distanciamento entre os profissionais. Os equipamentos e instrumentos, higienizados com frequência e o uso dos elevadores ser feito de forma controlada para evitar aglomeração, algumas obras possuem, inclusive, cabine de desinfecção.

  • Todas as obras tem cumprido rigorosos protocolos sanitários:
  • Os operários não estão indo para as obras de transporte público (usam carro, moto e até mesmo transporte disponibilizado pelas próprias construtoras);
  • Álcool gel;
  • Operários acima de 60 anos foram afastados;
  • Eventuais reuniões acontecem ao ar livre;
  • Refeitórios ventilados e com distanciamento
  • Entre outras medidas citadas acima.
  • Do ponto de vista operacional, é impossível mobilizar e desmobilizar obras a cada duas semanas;
  • É impossível para as empresas que possuem em 100, 200, 300 funcionários pagar o salário do mês para os operários trabalharem apenas 14 dias... esse decreto agravará substancialmente o problema de desemprego em Goiânia;
  • Os incorporadores têm prazo pactuado com os clientes para entrega dos empreendimentos. Imaginem quantos milhares de famílias serão impactadas sem receber a casa própria na data pactuada;
  • O impacto na economia será muito alto. Desemprego de operários, e todo o prejuízo da gigante cadeia de insumos e serviços ligadas à construção (cada produtor e revendedor de materiais, fornecedores de alimentação para as obras, etc.);
  • Os operários nas obras das associadas à Ademi-GO são cuidados e seguem rigorosos protocolos. Em casa esses operários farão “bico” nos seus bairros para manterem o sustento da família. Pelo ponto de vista epidemiológico eles sairão de um ambiente controlado para o de exposição comunitária.  Algo que, para o controle da pandemia é algo que pode agravar o quadro no nosso Estado.

Fonte: Assessoria

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