Mas resultados ainda são tímidos, conforme o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary
A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, apurou que em fevereiro foram comercializadas na cidade de São Paulo 798 unidades residenciais novas. O volume é 28,3% superior ao total vendido em janeiro (622 unidades) e 4,5% inferior a fevereiro de 2016, quando foram comercializadas 836 unidades. No acumulado de 12 meses (março de 2016 a fevereiro de 2017), foram comercializadas 15.804 unidades, uma redução de 22,8% em relação ao mesmo período de 2016, quando foram vendidas 20.465 unidades. Apesar da melhora em relação a janeiro, os números permanecem tímidos comparativamente aos dados históricos. Na avaliação do presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, o comportamento do mercado ainda reflete os resultados econômicos negativos dos anos de 2015 e 2016. “No entanto, com a inflação cada vez mais próxima do centro da meta, de 4,5% a.a., as perspectivas de queda da taxa de juros vão se concretizando mês a mês, reforçando a expectativa de que este ano será o marco inicial para a retomada do setor”, diz. De acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo registrou no mês de fevereiro um total de 179 unidades residenciais lançadas, volume 244,2% superior ao registrado em janeiro (52 unidades). Comparado a fevereiro de 2016, quando foram lançadas 171 unidades, houve aumento de 4,7%. No acumulado de 12 meses (março de 2016 a fevereiro de 2017), foram lançadas 16.724 unidades, uma variação negativa de 26,2% comparativamente aos 12 meses calculados de março de 2015 a fevereiro de 2016, período que totalizou o lançamento de 22.669 unidades. O que explica a inércia do setor imobiliário mesmo diante da melhora da inflação e da taxa de juros neste início do ano são os altos índices de desemprego, que afetam a confiança do consumidor e fazem com que ele ainda evite comprometer o orçamento familiar com gastos significativos, como a compra de um imóvel, analisa Celso Petrucci, economista-chefe da entidade. O vice-presidente de Incorporação Imobiliária, Emilio Kallas, lembra que, nesse sentido, o governo vem sinalizando disposição para impulsionar a indústria imobiliária, justamente por confiar na sua capacidade de reativar a economia e em seu forte poder de gerar emprego e renda. (Fonte: Comunicação Secovi/SP)
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