Dados da Sondagem da Construção trimestral realizada pelo SindusCon-SP, com apoio da CBIC, mostra a diminuição do pessimismo na avaliação da condução da política econômica. Esse indicador registrou alta de 2,8% (para 48,72 pontos) no trimestre formado pelos meses de dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, na comparação com os três meses anteriores (setembro, outubro e novembro). A pesquisa segue uma escala que vai de “0” a “100”, tendo o valor “50” como centro. Ou seja, abaixo de “50” pode ser interpretado como um desempenho não favorável. A exceção fica apenas por conta do item dificuldades financeiras, cujos valores abaixo de “50” significam dificuldades menores. De acordo com a sondagem, o otimismo com a inflação reduzida é o ponto mais marcante dessa percepção: o indicador alcançou o patamar mais alto desde o final de 2009 com crescimento de 58,1% (para 57,04 pontos). Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, “a queda da inflação e a expectativa de aprovação das reformas econômicas e das medidas de melhoria do ambiente de negócios contribuíram para reduzir o pessimismo da construção”. No entanto, segundo ele, as empresas ainda não vislumbram recuperação no curto prazo. “A percepção é que a indústria da construção atravessa uma fase de transição com baixa atividade, e que o volume de obras voltará a crescer com mais força em 2018”, observa. Outro indicador que também registrou melhora na comparação interanual foram dificuldades financeiras, com redução de 2,5%, para 64,11 pontos (valores abaixo de “50” significam dificuldades menores). Embora ainda em patamar elevado, o indicador vem registrando queda desde maio do ano passado. A percepção em relação aos custos setoriais também apresentou variação positiva – de 3,6% (54,59 pontos) – refletindo a evolução mais favorável observada no passado. Em 2016, os custos com materiais tiveram variação bem menor que a inflação. Por outro lado, a percepção sobre o desempenho da empresa, ou seja, sobre a atividade no momento atual, não melhorou e caiu 3,7% (para 24,74 pontos), patamar abaixo do observado no ano passado (27,72 pontos). Isso mostra uma discrepância entre a perspectiva de desempenho, que aumentou 1,8% (37,86 pontos), e a atividade atual. No que diz respeito às expectativas para o crescimento econômico, os empresários ainda não estão otimistas (variação de -0,1% para 31,90 pontos), mas houve uma melhora significava em relação ao ano passado, com alta de 177,4% em um ano.
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