Pesquisa do SindusCon-SP, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), revela que o nível de emprego na construção civil brasileira e subiu 0,07% em agosto em relação a julho. Com a contratação de 1.653 trabalhadores, o estoque de trabalhadores foi de 2,458 milhões para 2,460 milhões. As duas altas seguidas ajudaram a diminuir o resultado negativo dos últimos 12 meses (-9,46%). Na comparação com agosto de 2016, a redução chega a 12,25%.
Ao se desconsiderar os efeitos sazonais, o emprego registrou queda é de 0,53% em agosto na comparação com julho (-12.844), chegando a 35 baixas consecutivas. A oscilação positiva no nível de emprego da construção civil brasileira deve ser vista com cautela, segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “Afinal, o crescimento foi de apenas 0,07% e desta vez não abrangeu o Estado de São Paulo, onde ocorreu queda de 0,23%”, comentou. “Se olharmos para o acumulado do ano, vamos constatar uma queda no emprego em volume menor que no ano passado. Mas, diante da escassez de investimentos, a perspectiva ainda é não é de uma retomada sustentada do emprego na construção”, afirma Romeu Ferraz.
Em agosto, na comparação com julho, registraram alta os segmentos Engenharia e Arquitetura (1%), Preparação de terreno (0,70%) e Infraestrutura (0,39%). Na outra ponta, Obras de instalação e Incorporação de imóveis tiveram baixa de 1,32% e 0,27%, respectivamente. Em 12 meses, todos os segmentos apresentam queda, sendo as maiores baixas em Imobiliário (-12,69%), Obras de acabamento (-11,16%) e Preparação de terreno (-9,70%). Das cinco regiões do Brasil, duas registraram alta: Nordeste (0,95%) e Centro-Oeste (0,18%). Já as regiões Sudeste (-0,19%), Norte (-0,61%) e Sul (-0,04%) registraram baixa em agosto.
No Sudeste, as quedas se concentraram no Rio de Janeiro (-0,91%) e São Paulo (-0,23%). Na outra metade, Espírito Santo (0,60%) e Minas Gerais (0,31%) tiveram alta. Na região Norte, houve alta em Roraima (3,91%), Acre (1,70%) e Rondônia (0,93%). Registraram as maiores baixas Amapá (-3,58%), Tocantins (-1,19%) e Pará (-1,16%). No Nordeste, a Bahia (1,90%), o Maranhão (1,87%) e o Rio Grande do Norte (1%) puxaram a alta em agosto. Na outra ponta, apenas a Paraíba teve resultado negativo, -0,24%. No Centro-Oeste apenas Mato Grosso do Sul registrou baixa (-2,64%). Mato Grosso teve elevação de 1,60%, Goiás 0,51% e Distrito Federal 0,23%. Por fim, na região Sul, o Paraná teve queda de 1,09% e puxou o resultado regional para baixo. Santa Catarina teve alta de 0,74% e o Rio Grande do Sul de 0,57%. (Com informações do Sinduscon-SP)
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