Pela capacidade de gerar emprego e renda, o setor imobiliário, um dos ramos mais importantes para a economia do Distrito Federal, fechou 2019 com resultados positivos e crescimento. Puxada pela redução na taxa de juros e na oferta de crédito, a evolução, no ano passado, elevou o otimismo de empresários e entidades representativas, que acreditam que 2020 será o momento da consolidação da retomada da área.
O crescimento de 2019 é comprovado pelo Índice de Velocidade de Vendas (IVV), que chegou a 8%, contra 6,7%, em 2018. O resultado é o dobro do de 2015, quando a marca estava em 4%. O indicador é produzido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/DF) e pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi/DF), com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A medida sai mensalmente a partir da divisão entre o número de unidades ofertadas pela quantidade vendida. O resultado anual é feito a partir da média de todos os meses.
O vice-presidente administrativo-financeiro do Sinduscon/DF, Adalberto Valadão Júnior, ressalta o potencial de geração de emprego e renda que proporciona a retomada do ramo imobiliário. “O nosso setor tem capacidade muito grande de gerar emprego rápido para a camada da população que mais precisa (com baixa renda e baixa escolaridade). É uma indústria que depende muito da mão de obra dessas pessoas que compõem o quadro de desempregados no Brasil hoje”, explica.
A redução da taxa de juros, puxada pela queda na Selic, foi um dos fatores fundamentais para a reação do setor. “Com a taxa de juros caindo e a inflação baixa, houve o aumento do crédito imobiliário. Com crédito e juros mais baratos, mais pessoas conseguiram ter acesso”, frisa Adalberto. Contribui também, acredita, o início de uma recuperação na economia nacional e local. “Isso traz segurança para quem investe e para o usuário final.”
O ano de 2020 será o momento em que o mercado confirmará o crescimento iniciado no ano anterior, acredita o presidente da Ademi/DF, Eduardo Aroeira. “O ano passado foi o da inflexão, quando saímos de uma crise para a recuperação do mercado. O de 2020 será a consolidação da recuperação do mercado imobiliário. Cremos que vai haver aumento de vendas”, prevê.
Ele ressalta o impacto que a melhoria no setor pode ter na economia do DF. “Em 2019, tivemos cerca de R$ 2,4 bilhões de valor geral lançado. À medida que esses imóveis vão sendo vendidos, há uma série de impostos que serão cobrados e gerarão recursos que o governo poderá investir em obras, infraestrutura e melhorias”, conclui. O ano de 2020, de acordo com Eduardo, começou com as instituições bancárias em busca de clientes, tanto compradores quanto empreendedores. “Isso faz com que as opções se ampliem e que a compra de imóveis seja muito mais provável.”
Fonte: Correio Braziliense
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