No acumulado dos últimos 12 meses, encerrado em agosto/2018, o setor da construção registra um resultado negativo de 14,2 mil vagas de empregos formais. O resultado demonstra que o ritmo de melhora do mercado de trabalho da construção ainda é insuficiente para recuperar as vagas perdidas de agosto/2017 a agosto/2018. “Nos últimos 12 meses, acabamos perdendo 14,2 mil empregos. Continuamos insistindo que a falta de condições para o investimento é que está gerando essa perda. O Brasil não terá um crescimento sustentável se não for gerado emprego baseado no investimento”, aponta o presidente da CBIC, José Carlos Martins.
Segundo dados divulgados na sexta-feira (21) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o mercado de trabalho formal brasileiro apresentou melhora em agosto, com a geração de 110,4 mil vagas. A construção civil contribuiu para esse fim, com a criação de 11,8 mil empregos formais no mês de referência. O resultado é superior ao verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram geradas 1,02 mil vagas. No ano, de janeiro a agosto/2018, o saldo acumulado foi positivo em 65,4 mil empregos, enquanto no mesmo período de 2017, o saldo foi negativo em 30,3 mil vagas. Segundo dados do Caged, o estoque de trabalhadores formais do setor da construção em agosto/2018 é de 2,07 milhões.
Distribuição de vagas por UF e segmento da construção
Em agosto, o segmento de serviços da construção foi o principal gerador de vagas, seguido da infraestrutura e do segmento de edificações. De janeiro a agosto, o segmento de serviços da construção também foi o principal gerador de empregos, seguido pela infraestrutura e pelas edificações, mas as diferenças entre os segmentos foram bem menores. Já nos últimos 12 meses anteriores a agosto/2018 (base 12 meses), em que o saldo final é negativo, o segmento de serviços da construção foi o principal gerador de vagas, com saldo positivo de 4,7 mil vagas, enquanto a infraestrutura perdeu 9,4 mil vagas e o segmento de edificações foi o principal responsável pelo saldo negativo do período, com -23,9 mil vagas no período considerado.
O saldo de empregos formais da construção em agosto de 2018 cresceu 17,3% em relação ao registrado no mês anterior, respeitando a sazonalidade para o mês. A tendência é de saldo positivo em setembro/2018, mas com saldos negativos nos meses de outubro, novembro e dezembro. Até junho, os indicadores apontavam para uma recuperação gradual com aceleração da atividade, mas com a divulgação fraca do Produto Interno Bruto (PIB) e o ritmo ainda modesto do emprego (diante de tudo que se perdeu ao longo da crise), já se estima que o setor encerre o ano desacelerando e com resultado final negativo, de atividade e geração de emprego próximo de “zero”.
No Brasil, o maior número de vagas geradas, em termo absolutos, foi verificado na região Sudeste (5.896) e em termos relativos (em relação ao estoque anterior), na região Norte (1,86%), puxado pelo Estado do Pará (1.986 vagas) e reduzido por Roraima, que registrou saldo negativo de 26 ocupações. No Nordeste, os Estados do Maranhão, Piauí, Alagoas e Sergipe registraram perda de vagas. Na região Sul, o Rio Grande do Sul também registrou perda de 43 empregos e no Centro-Oeste o saldo negativo ficou por conta do Distrito Federal (-417).
Fonte: CBIC
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