A intenção de compra de imóveis nunca foi tão grande, segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e do Grupo Zap, que começou sua série histórica em 2014. A proporção de pessoas que declarou intenção de adquirir um imóvel nos próximos três meses passou de 43% no 2º trimestre para 48% no 3º trimestre de 2020.
O ano passado, o mercado imobiliário surpreendeu em plena pandemia do novo coronavírus. As vendas foram maiores do que o esperado em uma crise econômica, por algumas razões. Havia uma demanda reprimida, de pessoas que não compraram imóveis nos últimos anos em função do cenário econômico. Além disso, a queda da taxa básica de juros, a Selic, para a mínima histórica fez com que o financiamento imobiliário ficasse mais barato.
A disparada de mais de 23% no IGP-M, índice de inflação conhecido por reajustar os contratos de aluguel, em 2020 também levou muita gente a trocar o aluguel pela parcela do financiamento.
E há, ainda, um motivo emocional: com o distanciamento social imposto pela covid-19, as famílias passaram a dar mais importância para a casa própria, aquele lugar onde nunca se passou tanto tempo. E passaram a comprar imóvel de forma totalmente on-line, desde a visita até a escritura.
O resultado é que, em 2020, o preço dos imóveis residenciais subiu 3,67%, segundo o Índice FipeZap. Foi a primeira alta anual desde 2016. Para os próximos 12 meses, uma boa parte (32%) dos compradores projeta um aumento nos preços dos imóveis, enquanto 31% espera manutenção e 15%, queda.
“Tenho convicção de que o preço dos imóveis vai subir em 2021, mas é difícil citar quanto”, afirma Basilio Jafet, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Segundo ele, além da maior demanda, o aumento no preço dos materiais de construção também deve impactar a alta.
A entidade projeta que o mercado imobiliário na capital paulista deve fechar 2021 com um resultado próximo do resultado de 2020, com 40 mil unidades lançadas e 50 mil unidades vendidas.
O perfil dos imóveis buscados mudou este ano e também deve ser diferente no ano que vem. “Sentimos que existe intenção de adquirir algo com um cômodo a mais para ser home office”, diz Jafet. O Secovi-SP notou, ainda, a preferência por varandas maiores, mais automação e cozinhas mais completas.
Fonte: Valor Investe
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