Estudo realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusconSP) e elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que o Brasil possui um duplo gap: os desníveis de produtividade da construção em relação à média da economia brasileira e da construção brasileira em relação ao mesmo setor na maioria dos países estudados. O estudo foi elaborado a partir de uma análise de dados da construção no Brasil e de um conjunto de 17 países e apresenta números da produtividade da mão obra da construção para o período de 2003 a 2013. De acordo com o estudo, em 2003 a produtividade setorial no Brasil era 32,5% inferior à média da economia do País. Esse diferencial se manteve até 2013, ainda que com oscilações, tendo chegado a 31,7% em 2013. Por sua vez, o diferencial em relação aos países desenvolvidos pode ser bem percebido na comparação com a produtividade americana: em 2013, a mão de obra na construção brasileira alcançou apenas 20% da produtividade nos EUA. Entre 2003 e 2013, enquanto a produtividade chinesa cresceu 108,4%, no Brasil a elevação foi de 20,6%. Dessa forma, se a produtividade da construção da China continuar no mesmo ritmo dos últimos 10 anos, ou seja, crescendo à taxa anual de 7,62% e o Brasil crescer à taxa de 1,89% – referente ao período 200313 , em 2019 a produtividade chinesa já será maior que a brasileira.
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