Números da Global World Energy Council (GWEC) indicam que o País ocupa o 8º lugar noranking mundial em produção de energia pelo vento. A capacidade instalada de energia eólica no Brasil alcançou 12,763 gigawatts (GW) no começo de 2018, se aproximando da capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu (14 GW). Esse potencial foi atingido em menos de 10 anos. O primeiro leilão no país ocorreu em 2009. Até 2014, havia poucos parques eólicos no país. No entanto, a entrada da iniciativa privada no setor fez a geração de energia pelo vento dar um salto a partir de 2015. Atualmente, já representa 11% de todo o potencial energético brasileiro – principalmente em meses mais secos -, e com viés de alta.
Até o final de 2020, a expectativa é de que o país atinja a capacidade instalada de 18,63 GW. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a meta é de que nos próximos cinco anos a produção de energia pelo vento cresça 46% no país.
“Hoje, as usinas hidrelétricas são as principais fontes de energia e, quando as represas estão com baixa capacidade de armazenamento, a compensação é feita pelas termoelétricas, que possuem um grande impacto ambiental e são mais caras. Com o crescimento das eólicas, elas se tornam uma alternativa real para suprir a baixa demanda das hidrelétricas quando elas estiverem com seus reservatórios abaixo do normal”, diz o professor Pedro Luiz Côrtes, do Programa de pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da USP.
Atualmente, o Brasil possui 486 parques eólicos. Os dez maiores produtos de energia eólica no País, são: Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul, Piauí, Pernambuco, Santa Catarina, Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e Paraná.
(Com informações do Indicadores do Concreto)
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