IPCA-15 ficou em 0,51% em abril, ante 0,43% em março. Alimentação e Bebidas tiveram maior alta; energia caiu 2,86% no mês.
O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, passou de 0,43% em março para de 0,51% em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (20). É o menor resultado para o mês desde abril de 2012, quando o índice foi de 0,43%. Em abril de 2015, a taxa havia sido de 1,07%. No acumulado do ano até abril, o índice aponta inflação de 3,32%, abaixo dos 4,61% registrados em igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a inflação é de 9,34%, também abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (9,95%). A categoria Alimentação e Bebidas foi a que mais contribuiu para o avanço do IPCA-15, com alta de 1,35% em abril – alta de 0,34 ponto percentual para a formação do índice no mês. Em seguida, Saúde e Cuidados Pessoais avançou 1,32%. Na região metropolitana de Belo Horizonte, os preços dos alimentos ficaram 2,12% mais caros, seguidos por Belém (1,94%). O item frutas (8,52%) deteve a maior contribuição individual (0,09 ponto percentual).
Além das frutas, outros produtos ficaram mais caros de um mês para o outro, sobretudo o açaí (11,80%), cenoura (8,77%), leite (5,76%), hortaliças (5,02%), batata-inglesa (4,80%) e feijão-carioca (4,19%). Por outro lado, o tomate (-8,63%) e a cebola (-3,35%) ficaram mais baratos. Os remédios, 2,64% mais caros, se destacaram no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,32%), reflexo de parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir de 1º primeiro de abril. Plano de saúde (1,06%), artigos de higiene pessoal (0,70%) e serviços laboratoriais e hospitalares (0,66%) são outros destaques no grupo. Nos demais grupos, destacam-se, em alta, os seguintes itens: tv, som e informática (1,69%); artigos de limpeza (1,42%); taxa de água e esgoto (0,98%); emplacamento e licença (0,75%); empregado doméstico (0,69%); roupa feminina (0,57%); conserto de automóvel (0,48%); ônibus urbano (0,37%).
O resultado da taxa de água e esgoto (0,98%) foi influenciado pelas regiões metropolitanas de Recife (9,21%), onde a tarifa foi reajustada em 10,69% a partir do dia 20 de março, e de Curitiba (4,70%), com reajuste de 10,48% em 1º de abril. A queda de 2,86% na energia elétrica foi a mais expressiva entre as baixas do índice, com o fim da cobrança extra da bandeira tarifária. Desde 1º de abril, deixou de ser cobrado o valor de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos, da bandeira amarela. Segundo o IBGE, as contas de energia em todas as regiões pesquisadas do País ficaram mais baratas, especialmente em Salvador (-6,63%). Em algumas regiões, inclusive Salvador, também houve queda no valor das alíquotas do PIS/COFINS. (Fonte: Portal G1)
Publicações relacionadas
Após São Paulo e Balneário Camboriú, a capital de Goiás será a terceira cidade brasileira a receber um projeto da marca italiana, reconhecida mundialmente por seu estilo, legado e exclusividade
Com mais de 20 anos de experiência em direito imobiliário, Melazzo assume liderança do CONJUR com compromisso de fortalecer iniciativas da construção civil no campo jurídico
Lançamento da Sousa Andrade Urbanismo em parceria com a Sobrado Urbanismo, a Fazenda Lumiar é um destino de lifestyle campestre, com design contemporâneo e lazer completo
Evento realizado em 26 de junho reuniu associados para esclarecimentos sobre as novas diretrizes da Prefeitura de Goiânia referentes ao TDC e à OODC