O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,4 ponto em maio, chegando aos 82,4 pontos – o maior resultado desde janeiro de 2018 (82,6 pontos) –, mostrou o relatório divulgado na última sexta-feira (25). O número é positivo em relação ao último abril, quando o índice recuou 0,1 ponto, e em relação a maio do ano passado (+ 8,3 pontos). Segundo a instituição, a ligeira alta do ICST decorre da melhora das perspectivas de curto prazo, compensando a piora das avaliações atuais dos empresários do setor.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou para 70,5 pontos em maio, com variação de -1,2 ponto, o que corresponde ao mesmo nível do último mês de fevereiro. “Após três meses seguidos de alta, a percepção empresarial em relação à situação atual dos negócios teve piora. Essa movimentação não significa uma mudança de tendência, mas uma confirmação de que a melhora da atividade está sendo muito lenta. Se, por um lado, as expectativas mostram que o empresário continua acreditando na alta da demanda para os próximos meses, o ritmo de crescimento indica que a volta do setor ao patamar anterior à crise não ocorrerá no curto/médio prazo”, considera Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV IBRE).
Empresários apontam a demanda insuficiente como principal limitação enfrentada pelo setor da construção desde julho de 2014, mas, confirmando o lento avanço da atividade, essa percepção diminuiu para 51% das avaliações em maio. Outros problemas destacados são o acesso mais caro e difícil ao crédito e, na categoria “Outros”, o cenário macroeconômico.
A Sondagem da Construção da FGV, em sua atual edição, coletou informações de 675 empresas, entre 2 e 22 de maio de 2018. O documento completo pode ser encontrado aqui.
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