Essencial para a retomada da economia, a recuperação da atividade industrial foi tema de reunião conjunta do Conselho Superior da Indústria da Construção (Consic) e do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), realizada na manhã de hoje (30/07), na sede da entidade, em São Paulo. Com a presença de mais de 60 empresários e dirigentes, o encontro discutiu os desafios e oportunidades colocados perante o setor produtivo e apontaram a construção civil como o setor prioritário nos esforços para a recuperação da economia. “A construção é o primeiro setor a responder ao desemprego”, afirmou José Ricardo Roriz Coelho, presidente em exercício da FIESP.
“Nós somos a bola da vez”, avisou José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Sem a construção, o Brasil não retoma o crescimento”, frisou. Convidado a participar da reunião como palestrante, Martins resumiu em três pontos a agenda que pode alavancar a atividade do setor: segurança jurídica, planejamento e crédito. “Se tivermos isso, o setor avança”. O presidente da CBIC destacou oportunidades como o programa de concessões municipais e investimentos no mercado imobiliário como vetores de recuperação do setor, com a consequente geração de novos empregos.
Presente à reunião, Manuel Carlos de Lima Rossito, vice-presidente do Consic, destacou o problema da “defesa do investidor”, destacando a necessidade de regras claras, transparentes e duradouras para garantir um bom ambiente de negócios. “Enfrentamos problemas de segurança jurídica”, afirmou, alertando para o excesso de judicialização. Para ele, é preciso haver compromisso com a segurança jurídica, a manutenção dos juros baixos e com uma reforma tributária. Diretor-titular do Deconcic, Carlos Eduardo Auricchio, destacou o mercado imobiliário como segmento com potencial para gerar empregos e alavancar o investimento. “Para cada 1 bilhão de investimentos na área habitacional e em edificações comerciais são gerados 483 milhões de PIB na construção civil ou R$ 860 milhões de PIB na cadeia produtiva da construção”.
Fonte: CBIC
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