Dados do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços coletados entre os dias 21 de maio e 20 de junho, revelam que o Índice Nacional de Custo da Construção Mercado (INCCM) registrou, em junho, uma taxa de variação de 1,52%, resultado acima do mês anterior, que havia ficado em 0,19%. O resultado foi influenciado principalmente por conta da Mão de Obra, que havia ficado em 0,32% em maio, mas chegou aos 2,64% neste mês devido aos reajustes salariais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Já a taxa referente a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,26% em junho, contra 0,04% no período anterior. Neste grupo, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou 0,21% de variação, acima dos 0,07% do mês anterior. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram aumento: Materiais para Estrutura (de 0,23% para 0,17%) e Materiais para Instalação (de 0,21% para 0,39%). Os itens a apresentarem queda foram Materiais para acabamento (de 0,52% para 0,28%) e Equipamentos para transporte de pessoas (0,31% para 0,06%). A parcela relativa a Serviços foi de 0,07% em maio para 0,46% em junho. Destacou-se no grupo a aceleração da taxa do subgrupo Serviços Técnicos, que foi de 0,50% para 0,58%. Em junho, as capitais que apresentaram aceleração em suas taxas do INCCM na comparação com o período anterior foram Brasília (de 0,21% para 0,25%), Belo Horizonte (de 0,07% para 0,01%), Rio de Janeiro (de 0,05% para 1,98%) e São Paulo (de 0,07% para 2,99%). Em contrapartida, Salvador (de 1,72% para 0,10%) e Recife (0,12% para 0,08%) registraram desaceleração e Porto Alegre manteve a variação do período anterior (0,15%).
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