O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, reforçou nesta terça-feira (14/08), durante o 6º Fórum Lide de Infraestrutura Logística & Mobilidade, que o Brasil não tem restrições para financiar infraestrutura do ponto de vista de fontes de recursos. Reforçou que o BNDES lançou uma política de fomento à criação e lançamento de emissões no mercado de capitais de debêntures e de fundos de investimentos.
"O lançamento de debêntures de infraestrutura neste ano já ultrapassou R$ 10 bilhões”, disse. Segundo ele, uma série de projetos de linhas de transmissão e eólica já está sendo financiada sem a necessidade de recursos do BNDES.
Para enfrentar o problema da concentração do movimento no mercado de capitais em poucos setores, principalmente energia, o BNDES criou uma área de estruturação de projetos. "A maior preocupação hoje é de que, em virtude de mudanças no mercado, de saída de grandes players que promoviam grandes projetos de infraestrutura no Brasil, venhamos a ter em breve um gap de projetos", disse.
Já sobre a necessidade de mecanismo de solução de conflitos na área de infraestrutura, em especial na área de saneamento, Dyogo Oliveira considera necessário, de uma vez por todas organizar o marco regulatório do saneamento. “Não dá para ter uma regulação com competência municipal, empresas estaduais e funding federal. Precisamos definitivamente planificar isso. Se precisar de uma Emenda Constitucional, que se faça, mas é preciso planificar isso", disse. Para ele, é por isso que se tem que conviver com índices deploráveis de cobertura de saneamento no Brasil.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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