Buscando diversificar a carteira de investimentos, os brasileiros optam, cada vez mais, pela aplicação de recursos em imóveis no exterior, como aponta o Relatório de Investimento Direto de 2018, divulgado pelo Banco Central (BC). Eis a íntegra.
Segundo o documento, de 2007 a 2017, os investimentos em imóveis no exterior cresceram 240%. O montante total de recursos destinados ao setor imobiliário saiu de US$ 1,844 bilhões para US$ 6,279 bilhões, respectivamente, nos anos.
O relatório informa que a maior parte dos investidores brasileiros em imóveis foram nos Estados Unidos.
Em 2017, o país norte-americano concentrou 34,4% do total de investimentos realizados em imóveis estrangeiros, o equivalente a US$ 2,161 bilhões do total de US$ 6,279 bilhões.
Em 2007, ano do início da série histórica, as aplicações ao mercado imobiliário dos EUA correspondiam a US$ 661 milhões, ocupando 35,8% do total de investimentos globais.
Operações em renda variável
Ainda de acordo com o levantamento, o maior número de ações de brasileiros no exterior, são nos EUA.
Em 2017, o país presidido por Donald Trump foi destino de US$ 10,365 bilhões de recursos em ações, representando 33,3% do total de montante destinado a ações do estrangeiro.
Em 2007, os brasileiros destinaram US$ 1,273 bilhões ao país norte-americano, quando ocupava 19,4% do montante total destinado ao exterior.
O total de investimentos em ativos internacionais de renda variável, em 2017, foi de US$ 31,114 bilhões.
Operações em renda fixa
No que diz respeito a posição de brasileiros em títulos de renda fixa no longo prazo, os EUA são o país favorito para investimentos nessa modalidade de investimento.
Em 2017, os brasileiros destinaram US$ 3,088 bilhões a operações de longo prazo, valor correspondente a 46,3% do montante total destinado ao exterior no período.
Em relação aos EUA, não surpreende que a economia norte-americana seja o principal alvo dessas aplicações. Os títulos do Tesouro norte-americano, denominados “Treasuries”, são considerados por analistas os títulos mais seguros do mundo, em razão da importância da economia dos EUA perante o mercado global, sendo o principal carro-chefe mundial.
Quando se fala em renda fixa, os “Treasuries” são utilizados como referência mundial. Eles financiam a dívida pública estadunidense, assemelhando-se aos títulos do Tesouro Direto, no Brasil.
Em relação a investimentos total em renda fixa ao redor do mundo, houve crescimento de 63% de investimentos nesse tipo de aplicação feito por brasileiros em uma década.
Em 2007, investidores domésticos encaminhavam, ao exterior, US$ 4,068 bilhões, enquanto em 2017, US$ 6,665 bilhões.
Fonte: Poder 360
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