O resultado também surpreendeu o mercado, que previa uma mediana de 6,35%
A inflação em 2016 ficou abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. No ano, os preços subiram, em média, 6,29%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta quarta-feira (11/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado também surpreendeu o mercado, que previa uma mediana de 6,35%.
O resultado abaixo das previsões de mercado foi alcançado em decorrência de uma alta da inflação em dezembro também abaixa das projeções. No último mês de 2016, o IPCA registrou crescimento de 0,30% – inferior ao 0,36% esperado pelos agentes financeiros. Embora o resultado tenha superado os 0,18% de novembro, o desempenho foi mais baixo para o mês desde 2008.
A principal contribuição em dezembro para conter um avanço maior da inflação veio dos gastos com habitação, que caíram, em média, 0,59%. O impacto mais relevante para esse movimento de queda veio da média de despesas com energia elétrica, que recuou 3,70%. O IBGE atribuiu a queda à volta da bandeira tarifária verde em 1º de dezembro, em substituição à amarela, que implicava em custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos.
Os alimentos, no entanto, não ajudaram a inflação a ficar menor. Em média, os gastos com alimentação e bebidas subiram 0,08%. Acima da queda de custos de 0,20% registrada em novembro. A pressão em dezembro veio dos desembolsos com arroz, que subiram 0,21%, das carnes (0,77%) e das frutas (3,39%).
A inflação abaixo do teto da meta já era prevista pelo mercado. Há um mês, a mediana das projeções era de 6,52%. O custo de vida observado em 2016 reforça, na avaliação de analistas, que o IPCA em 2017 possa ficar até abaixo da projeção atual de mercado, de 4,81%. Para o economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, a trajetória de desaceleração está sofrendo impacto direto da falta de gastos na economia. “Os preços estão caindo porque não há demanda. A percepção que tenho é que 2018 já está no horizonte”, disse. (Fonte: Correio Braziliense)
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