INDÚSTRIA VÊ AGENDA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS COMO OPORTUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

Propostas para o Brasil aproveitar as oportunidades da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) ao Acordo de Paris, que prevê redução das emissões de gases do efeito estufa, estão no estudo Mudanças Climáticas: estratégias para a indústria. Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o documento foi entregue às equipes dos candidatos à Presidência da República e traz 15 recomendações em sete temas: governança, financiamento, competitividade, energia, tecnologia e inovação, florestas e adaptação às mudanças climáticas. Entre as proposições está a construção de um novo modelo de governança do clima em que o governo federal coordene de forma centralizada e integrada as iniciativas dessa agenda e busque a harmonia dos marcos regulatórios nas diferentes esferas de governo (municipal, estadual e federal). Além disso, defende o fortalecimento de mecanismos financeiros adequados às necessidades do setor industrial, o acesso facilitado ao crédito, principalmente a pequenas e médias empresas, e o desenvolvimento de parcerias internacionais para financiamento de iniciativas que estimulem a economia de baixo carbono. “Essa agenda traz muitas oportunidades para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, mas, para avançar, é preciso desenvolvermos novas alternativas para o acesso a recursos financeiros e eliminar barreiras ao desenvolvimento de novos negócios em baixo carbono”, destaca o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo. O setor industrial também propõe a revisão da Política Nacional sobre Mudança do Clima, para que se considere o conjunto da economia na redução de emissões e reconheça os esforços já realizados pela indústria. O estudo alerta ainda para a necessidade de aumento e segurança no fornecimento de energia a um preço competitivo. Para isso, a CNI propõe a redução dos impactos da intermitência das fontes eólica e solar, a criação de programas para capacitação das empresas em gestão eficiente de energia, o fomento à geração de energia a partir de termelétricas a biomassa florestal e a aumentar a eficiência e o desenvolvimento de tecnologias que contribuam para redução de emissões de gases de efeito estufa nas usinas térmicas.   Fonte: CBIC

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