Em junho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para os 49,6 pontos – uma queda de 5,9 pontos comparado a maio, o que representa o maior decréscimo mensal desde o início da pesquisa, em 2010. O principal motivo que abalou a confiança do empresariado foi a paralisação do transporte rodoviário de cargas e as medidas empregadas pelo governo para solucionar o problema, como o tabelamento do frete.
Divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (20), o índice ficou abaixo dos 50 pontos pela primeira vez desde janeiro de 2017, o que sinaliza o menor otimismo. “A perda de confiança deve-se a forte piora do sentimento dos empresários com relação à situação atual da economia e de suas expectativas para os próximos seis meses”, informa o documento. O indicador das condições atuais da economia brasileira passou de 48,3 pontos em maio para 37,1 em junho; e o das expectativas para a economia, de 54,1 pontos para 46,6.
A indústria da construção teve uma retração de 5,6 pontos, chegando aos 48,2 pontos no ICEI, sendo esta a menor pontuação entre os segmentos industriais. As indústrias de extração e de transformação também apresentaram queda na confiança. Entre as grandes e médias empresas, a baixa na confiança foi mais acentuada do que entre as pequenas, e a confiança diminuiu em todas as regiões do País.
A atual levantamento foi feito, entre 4 e 14 de junho, com 2.779 empresas – 1.115 pequenas, 1.039 médias e 625 de grande porte.
(Com informações da CNI)
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