A presidente Dilma Rousseff lançou ontem novo pacote de estímulo à economia, que prevê injetar R$ 83 bilhões em crédito via bancos públicos. A estimativa, porém, depende de fatores como autorização do Congresso e interesse de famílias e empresas em tomar empréstimos. Do total, R$ 22 bilhões se referem a recursos do FI-FGTS, fundo de investimento para infraestrutura. Outros R$ 17 bilhões são uma previsão de quanto pode crescer o crédito consignado se o trabalhador usar 10% do saldo do FGTS e a multa de 40% como garantias. Para empresários e trabalhadores que participaram da reunião do Conselhão, Dilma mostrou disposição em ouvir sugestões, mas há dúvidas se as promessas serão traduzidas em ações. Analistas avaliam que o problema não é de oferta de crédito, mas de demanda. A oposição criticou o plano. A medida foi tomada em um dia de notícias negativas: o governo encerrou 2015 com déficit de R$ 115 bilhões e a renda média do brasileiro caiu pela primeira vez em 11 anos. No Conselhão, a presidente usou seu discurso para pedir ajuda para tirar o País da crise e fazer a economia voltar a crescer. Para isso, defendeu o debate de temas polêmicos, como a volta da CPMF e a reforma da Previdência. Na primeira reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o governo anunciou um pacote de medidas com potencial para expandir o crédito no País em até R$ 83 bilhões. Mas, desse total, R$ 49 bilhões serão recursos do FGTS. Analistas dizem que pode não haver demanda pelo dinheiro diante da forte retração da economia. Empresários mostraram ceticismo com as medidas e alguns deixaram o evento antes do discurso de encerramento de Dilma. Para Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, dia foi de “depoimentos e intenções”. (Fontes: O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo)
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