A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) tem uma margem de até R$ 6 bilhões para aportar em fundos imobiliários (FII), cédulas de crédito imobiliário (CCI) e certificados de recebíveis imobiliários (CRI) dentro do limite de 20% da resolução 4.661.
Esse volume de aportes, se concretizado, deve estimular o segmento de investimentos financeiros imobiliários (FII e títulos) nos próximos anos. “Se houver uma revisão da Política de Investimentos 2019-2023, a Funcef pode se tornar um grande investidor, temos uma margem de até R$ 6 bilhões para continuar investindo e fomentando o setor”, disse o gerente imobiliário da Funcef, Fabiano Nogueira Alves, após participar ontem do 7° Seminário da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Ele explicou que a nova resolução 4.661 do Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou, de 8% para 20%, o limite para investimentos imobiliários, com a diferença de que antes se investia diretamente em imóveis, e que após essa publicação em maio de 2018, as entidades podem aportar mais via fundos imobiliários e papéis privados do setor (CCI,CRI).
Segundo os dados divulgados pelo gerente, a Funcef possui R$ 5,1 bilhões em imóveis, praticamente no limite anterior de 8% do total do patrimônio da fundação. “Estamos construindo uma estratégia para vender alguns ativos ou para estruturar fundos imobiliários”, afirmou.
Mas Alves destacou que há desafios para o mercado financeiro para viabilizar essa expansão via fundos imobiliários nos próximos anos. “Nosso custo administrativo da carteira de imóveis é de 0,17% [ao ano], os FII cobram no mínimo 5 vezes mais (1% ao ano)”, comparou o gerente.
Em apresentação realizada no mesmo seminário da Abrapp, o gerente executivo da diretoria de investimentos e responsável pelos investimentos imobiliários da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), André Tapajós Cunha, contou que o custo administrativo desses ativos na Previ é de 0,20% ao ano, enquanto a média dos 10 maiores FIIs listados na B3 é de 1,05% ao ano.
“Fica aqui uma provocação aos gestores de FIIs, esse custo de administração é alto, haveria uma transferência de riqueza dos nossos participantes para o mercado, isso é bom para o mercado [de gestão], para nós, participantes, não”, falou Cunha aos presentes.
Fonte: DCI
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